quarta-feira, 17 de junho de 2015

Grávidas com HIV: o bebê pode nascer livre do vírus com o tratamento certo.

Desde que descobri a gravidez do Henrique, quis dividir com outras meninas toda essa fase gostosa que estamos vivendo... e como está sendo gostoso, ainda mais que algumas já se tornaram amigas. E ajudar a incentivar mulheres, famílias, a perseverarem, a não desistirem do sonho de serem pais, fosse tentando todos os meses, fosse por tratamento, fosse adotando. Mas, e o medo de quem tem o vírus HIV? Podem elas gerarem seus bebês sem que eles nasçam sem o vírus?


Segundo estimativa do Ministério da Saúde sobre a prevalência de HIV em parturientes, o número esperado de gestantes com HIV no Brasil é de aproximadamente 12 mil casos por ano. A região Nordeste apresentou o maior percentual de casos notificados em relação ao número esperado, 70,6%; o Sul, 65,7%; o Norte, 59,6%; o Sudeste 53,0%; e o Centro Oeste 48,6%. E taxa de transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser de 20%. Mas em situações em que a grávida segue todas as recomendações médicas, a possibilidade de infecção do bebê reduz para níveis menores que 1%. 

As recomendações médicas são: o uso de remédios antirretrovirais combinados na grávida e no recém-nascido, o parto cesáreo e a não amamentação.
O mais novo medicamento aprovado no Brasil, o Tivicay (dolutegravir sódico) é indicado para o tratamento da infecção pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana) em combinação com outros agentes antirretrovirais em adultos e crianças acima de 12 anos. Além de causar menos efeitos colaterais, ele age mais rapidamente na supressão da carga do vírus. Ou seja, é mais benéfico para o paciente e permite uma maior aderência ao tratamento.
O tratamento deve ser individualizado em alguns casos na gestação. Se os medicamentos corretos forem utilizados, não existe risco para o feto.  Os efeitos colaterais para as gestantes são os mesmos para qualquer pessoa infectada pelo HIV e específicos para o tipo de medicamento utilizado. O tratamento em gestantes é um exemplo de urgência com relação ao tratamento antirretroviral, posto que a carga viral deve ficar indetectável muito rapidamente, especialmente se o diagnóstico de infecção pelo HIV for próximo do momento do parto.  Os efeitos colaterais para as gestantes são os mesmos para qualquer pessoa infectada pelo HIV e específicos para o tipo de medicamento utilizado.

Para gestantes infectadas não é recomendado ter parto normal, pois a maior parte das transmissões de mãe para filho ocorrem no momento do parto por inoculação do vírus relacionada ao parto normal (pequenas lesões na face da criança por exemplo).  Isto não seria significativo se a carga viral fosse indetectável no momento do parto.

Por isso de tão importante os nossos médicos pedirem um teste de HIV nos exames. O meu Go sempre pede para que seja feito todas as vezes junto com os de sangue. 

Fico muito feliz por poder passar esse tipo de informação a todas... 

4 comentários:

  1. Deus é tão perfeito que até esta sabedoria deu aos médicos a fim de que mesmo infectadas as gestantes possam realizar o sonho de ser mãe.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Jenni... Sim ele é perfeito ... Dando sabedoria aos homens para que possam ajudar uns aos outros...l bjs

      Excluir
  2. É vdd, essa questão do hiv + gestação não é mt abordada, porém não menos importante !
    Gostei muito da sua matéria e parabéns pelo baby !
    Te encontrei no blog da Carol, sou tentante e estou retomando a vida de blogueira depois de uns baixos que tive na vida rs e estou fazendo novas amizades, ja estou te seguindo !
    Da uma passadinha no meu blog tbm =D
    Beijossss
    http://tamicriandoasas.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas

    1. Oi Tami.... Bem vinda e obrigada ...
      Já estou te seguindo lá no blog... Bjs

      Excluir